Quanto você vale?

Se alguém perguntasse agora: “quanto vale o seu trabalho?”. Você conseguiria responder? Pois saiba que a resposta para essa questão pode fazer toda a diferença na sua vida profissional. Especialmente se você atua como profissional independente. Por isso, o Zero Perrengue de hoje vai dar algumas dicas de como largar o chutômetro e cobrar dos seus clientes o valor mais justo pelos seus serviços.

Escolha a forma de remuneração

Existem várias formas de precificar os seus serviços: definir um valor para cada hora trabalhada, cobrar um preço fixo pelo projeto inteiro, porcentagem em cima dos lucros, permuta, etc. Escolha a que mais esteja de acordo com os seus objetivos.

Faça uma média do mercado

Não tenha medo de perguntar! Fale com amigos que atuam na sua área, outros profissionais, pesquise no Google, consulte até mesmo alguns clientes… Descubra quanto os freelancers do seu segmento cobram para realizar o mesmo serviço que você. Depois, faça uma média e utilize-a como referência na hora de precificar o seu trabalho. Tenha cuidado para não fugir demais desse “valor-base”. Definir um preço muito acima do mercado pode te fazer perder competitividade, enquanto um valor abaixo pode colocar em cheque sua qualidade.

Analise seus custos

Lembre-se: enquanto você estiver atuando como freela, provavelmente não terá direito a vale-transporte, alimentação, plano de saúde, previdência, entre outros benefícios. Então, na hora de anunciar quanto irá cobrar para executar o projeto, não se esqueça de acrescentar todos esses gastos. Assim como outros relacionados ao serviço em si (energia elétrica, internet, material, equipamento, aluguel de espaço, etc).

Defina o quanto quer lucrar

Tendo em mente os gastos para desempenhar o serviço exigido, planeje quanto dinheiro você pretende faturar. Aí vai da sua autoavaliação: quão valioso você acha que o seu trabalho será para o contratante? O valor cobrado para o cliente deverá ser a soma dos dois (custos + margem de lucro).

Por exemplo: se você gasta R$250 com luz e material de escritório e quer ganhar R$300 de “salário”, o preço cobrado pela tarefa deverá ser R$550.

Aproveite essas dicas e mostre seu valor no mercado.

Boa sorte!

5 dicas para se dar bem como Freelancer

Com o avanço da internet, a tendência é que os chamados “freelas” sejam cada vez mais comuns. Apesar da independência, essa forma de serviço é repleta de desafios, especialmente por não oferecer a mesma segurança e regularidade do trabalho tradicional. Por isso, vamos dar algumas dicas para que você vença as incertezas e torne-se um profissional freelancer de respeito.

Vá com calma

A decisão de viver como freelancer não pode ser tomada de uma hora para a outra. Se você é assalariado, primeiro faça um pé de meia para conseguir pagar suas despesas por, pelo menos, 1 ano. O início da trajetória de um trabalhador livre, quando você ainda não tem um networking forte, costuma sempre ser complicado.

Aumente seus contatos

E falando em networking, ele é fundamental para que você arrume trabalhos e seja sempre a primeira opção dos contratantes. Entre em grupos de redes sociais voltados para a sua profissão, frequente eventos (palestras, simpósios, encontros) e tente sempre conversar com profissionais da sua área. Buscar indicações de pessoas com as quais você já trabalhou também costuma dar bastante resultado.

Faça os cálculos

Lembre-se que agora você não tem mais acesso a benefícios, como seguro de saúde, vale-refeição, vale-transporte, entre outros. Por isso, precisará calcular esses custos novos e descontá-los do seu faturamento líquido. Outro passo importante é definir quanto vale cada hora do seu trabalho. Uma maneira bem conhecida de fazer isso é dividir o quanto você pretende ganhar no ano por 2 mil.

Crie uma rotina

Um dos grandes desafios de quem trabalha em casa é a disciplina. Por isso, é importante que você defina horários para começar e terminar o seu serviço. Além disso, estabeleça uma hora do seu dia para o almoço, evite o pijama e crie uma rotina. Assim, você treinará o seu cérebro a saber quando é o momento de relaxar e pegar no batente.