Todo 14 de junho é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Uma data em homenagem a todos aqueles que já ofereceram alguns de seus glóbulos vermelhos para salvar vidas. Se você quer ser mais um solidário a fazer parte desse grupo, em primeiro lugar: parabéns! Em segundo, fique atento aos requisitos básicos. Eles são feitos para garantir a segurança dos envolvidos no processo.
Quem pode doar no Brasil?
Qualquer um que esteja fora dos grupos de risco. Os critérios utilizados para classificar esses grupos como impossibilitados de serem doadores foram definidos pelo Ministério da Saúde, sob recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Quais são as pessoas que não podem doar?
– Quem tem menos de 16 ou mais de 69 anos. Caso o candidato nunca tenha doado sangue, a idade máxima cai para 60 anos.
– Quem pesa menos de 50KG ou tem anemia.
– Quem, no momento da doação, apresentar febre, estiver com batimentos cardíacos acelerados/diminuídos ou pressão baixa/alta.
– Mulheres que estejam grávidas, com sintomas de gravidez ou amamentando (estas últimas somente caso o parto tenha ocorrido há menos de 12 meses).
– Pessoas que já tiveram hepatite (após os 10 anos), malária, câncer, leucemia, tuberculose extrapulmonar, elefantíase, hanseníase, leishmaniose, brucelose ou esquistossomose.
– Quem possui HIV, Doença de Chagas, diabetes com complicações vasculares ou doença mental grave, assim como problemas sérios de coração, fígado, pulmão, rins e na coagulação do sangue.
– Pacientes de enxerto de dura-máter ou que foram submetidos a um transplante de órgão ou de medula.
Quem não pode doar temporariamente?
– Por 2 dias
- Quem tomou uma vacina inativada (com um vírus ou bactéria morto). Exemplos: vacinas contra cólera, coqueluche, difteria, febre tifoide, meningite, pneumococo, poliomielite, tétano ou gripe.
– Por 1 semana
- Doadores que tiveram diarreia.
- Após se curar de uma conjuntivite ou ter tido sintomas de resfriado ou gripe.
- Quem extraiu um dente ou fez um tratamento de canal.
– Por 2 semanas
- Após tomar antibióticos para tratar uma infecção bacteriana.
- Após se curar de um caso de rubéola ou erisipela.
– Por 3 semanas
- Após se curar de caxumba ou catapora.
– Por 4 semanas
- Quem tomou uma vacina atenuada (com vírus ou bactérias vivos). Exemplos: vacinas contra catapora, caxumba, febre amarela, febre tifoide (oral), poliomielite (oral), rubéola, sarampo, tuberculose e varíola.
- Quem recebeu soro antitetânico.
- Após se curar de uma dengue.
- Quem fez cirurgia odontológica com anestesia geral.
- Pessoas que retornaram de uma região com surto de febre amarela.
– Por 3 meses (ou 12 semanas)
- Mulheres que tenham feito parto normal ou aborto.
- Doadores que tenham se submetido a cirurgias de retirada do apêndice, tratamento de hemorroidas, hérnia, retirada das amígdalas e ressecção de varizes.
– De 6 meses a 1 ano
- Ter se submetido a qualquer procedimento endoscópico ou a uma cirurgia de médio ou grande porte.
- Após se curar de toxoplasmose ou febre amarela.
- Quem colocou piercing em qualquer parte do corpo, que não seja a cavidade oral ou vaginal.
– Por 1 ano
- Quem recebeu enxerto de pele ou transfusão de sangue e hemoderivados.
- Quem teve contato direto com sangue de outra pessoa ou teve acidente com agulhas usadas por outrem.
- Pessoas que fazem sexo por dinheiro/drogas, assim como aquelas que tiveram relações sexuais com portadores de HIV, hepatite viral, usuários de drogas injetáveis (como heroína) ou parceiros que tenham recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
- Quem fez tatuagem, maquiagem definitiva ou colocou piercing nas cavidades oral e vaginal.
- Quem teve sífilis ou gonorreia;
– Por 5 anos
- Após a cura de tuberculose pulmonar.