A Chikungunya voltou a ser notícia no Brasil. Cidadãos de todo o país vêm sofrendo com esse insistente vírus, que pode causar dores intermináveis e, até mesmo, levar o paciente à morte (mesmo que isso seja bem raro). Para que você possa saber mais sobre sintomas, formas de contágio, maneiras de prevenção e curiosidades da doença causada por ele, o Zero Perrengue preparou esse texto especial.
O que é chikungunya?
A chikungunya é um vírus, transmitido pela fêmea do mosquito Aedes Aegypti (em alguns poucos casos, também pelo Aedes albopictus). Seu nome, derivado do idioma swahili, significa “aqueles que se dobram”, em referência à aparência curvada dos pacientes
atendidos durante a primeira epidemia documentada – que ocorreu na Tanzânia.
Quais os sintomas?
As semelhanças entre dengue e febre chikungunya não se restringem ao mosquito transmissor. Muitos sintomas são bem parecidos, o que pode levar algumas pessoas a confundirem as duas doenças. Eles incluem: febre alta, dores de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupções na pele), conjuntivite e dores nas articulações. Essas dores articulares talvez sejam os sinais mais característicos, uma vez que costumam perdurar por meses. Cerca de 30% dos infectados não desenvolvem sintomas.
O que fazer, caso você esteja infectado?
Ainda não existe um tratamento específico para a chikungunya. O ideal é que, primeiro, o paciente vá a um médico para confirmar a doença, em até 24 horas. Caso esteja infectado, deve ficar de repouso e se hidratar bastante. Para amenizar as dores e a febre, recomenda-se anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos. Por outro lado, deve-se evitar medicamentos com ácido acetilsalicílico (AAS), como a aspirina, devido ao risco de hemorragia.
Quanto tempo leva a cura?
A febre chikungunya some, normalmente, 10 dias após a manifestação dos sintomas. Entretanto, as dores musculares podem persistir por muitos meses. Neste caso, é preciso voltar à unidade médica para novos exames.
É possível a infecção de pessoa para pessoa?
Não! O único modo de transmissão é por meio dos mosquitos Aedes Aegypti ou Aedes albopictus.
Como se prevenir?
Ainda não há vacina contra a chikungunya. Por isso, a melhor prevenção é combater a proliferação do mosquito, evitando deixar água parada (o ambiente perfeito para as larvas do Aedes Aegypti se desenvolverem). Caso encontre algum foco, comunique as autoridades responsáveis.
Além disso, você pode utilizar telas em janelas e portas, para evitar a entrada dos mosquitos no ambiente, usar roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.
Quando não for possível, por algum motivo, eliminar focos do mosquito, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade deve ser acionada para remover os possíveis criadouros. Veja aqui como entrar em contato.